Algumas músicas me trazem uma saudade gostosa de um tempo que não volta mais...
Nostalgia total!
abril 28, 2010
abril 26, 2010
É muito difícil ser noiva...
Ser noiva não é fácil. Não mesmo. OK, vamos concordar com o fato de ser uma fase ótima, de ser super gostoso, uma fase única, etc, etc, etc, etc.. só que dá trabalho!
Deveria haver na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) algum artigo que protegesse as NOIVAS. Ou seja, seria um período antes do casamento, que a noiva teria para poder ter tempo de planejar, preparar e fazer as coisas com calma. E é impossível ser noiva , trabalhar, ir ao salao para se manter linda, fazer dieta para nao ficar gorda no vestido (apesar de toda ansiedade com os preparativos), ir ao shopping, fazer compras, pensar na casa nova, nos móveis, aguentar o chefe chato, a sogra e a mãe querendo casar de novo , tudo num período de meses!!
Ser noiva é complicado e é uma funçao que só as mulheres podem exercer. De um universo de homens, pouquíssimos conseguem (ou sobrevivem). Não sei se é pela repetiçao do assunto por muito tempo a fio, ou se pela riqueza de detalhes ou se pela enorme quantidade de decisões (aparentemente inúteis e irrelevantes) a serem tomadas em pouco tempo… a verdade é que o mundo dos casamentos foi feito, basicamente, para as noivas (leia-se: sexo feminino).
Elas sofrem. Sofrem mesmo. Pensam em cada detalhe. Visualizam a toalha daquela cor com a flor da outra, a forminha com o doce, a letra do texto do convite com o estilo do envelope, o modelo do bolo, a localizaçao exata das flores que estarão no bolo, o preço de tudo (extorsivamente altos!), noites em claro por conta dos preços extorsivos, a cor da fita dos bem casados, a lembrança que será dada aos padrinhos, a festinha do chá de panela, a bebida do open bar, a música que eles vão dançar, e por ai vai… é uma lista aparentemente interminável, de tão minuciosa e milimetricamente preparada.
Ser noiva junto com trabalho é quase a beira da demissão. O dia inteiro, na frente do computador, é revezado entre documentos do Word, planilhas de excel e blogs, sites e orkuts relacionados ao tema mais delicioso do mundo: casamento.
No segundo em que vc pensa se na frase que vc está escrevendo naquela carta, no trabalho , precisa ou não de crase no “A” , seu pensamento é levado diretamente para os arranjos de mesa e a palheta de cores possíveis e quase infinita para a sua tão sonhada decoração. É quase como uma abdução extraterrestre. E quando vc volta, se passou mais meia hora, sem produçao…
É nesse mundo de muitos problemas, trabalho, desafios, cansaço e malabarismos, fazendo do limão uma limonada, tornando as 24 horas do dia parecerem 56, que as noivas se dividem até o dia do casamento. Saem mortas do trabalho às 19h e vão direto para outro escritório: o do fotógrafo, do vídeo, do DJ, e por ai vai, numa sequencia aparentemente interminável de gastos, stress, e um turbilhao de incertezas.
Algumas vezes, ela até tenta desabafar com o noivo. Ou tentam dividir a responsabilidade na hora de tomar uma decisão muito importante (leia-se : de vida ou morte) naquela momento.
Algumas vezes, o diálogo é mais ou menos assim:
- Amor, estava aqui pensando na cor da decoraçao da festa. - diz a noiva, como se ela não estivesse se consumindo com esse assunto há meses. Soa como se ela tivesse pensado sobre isso naquele momento, do nada, pela primeira vez….).
- Hum… e ai? - Diz o noivo
- O que vc acha de amarelo com laranja?
- Cruzes! Acho esquisito. Nada a ver.
Mal sabe ele que 3 meses de buscas, pesquisas de fotos, noites sem dormir, mtoooos emails trocados com amigas, pesquisa de flores do tom laranja terroso com amarelo chá, e qual a época de cada espécie de flor nesse tom existetes no planeta, acabam de ser jogados por terra, totalmente desconsiderados.
- Mas, entao, me diz o que vc gosta. - Diz a noiva, tentando continuar o diálogo.
- Ah, não sei. Qualquer cor. Escolhe vc, amor.
Os noivos não entendem que não é assim. Ele simplesmente detruiu tudo o que ela pensou, em meses, e que teve coragem de falar naquele segundo totalmente programado. E , ao mesmo tempo, não ofereceu nenhuma outra soluçao. Arruinou tudo, sem piedade (e sem consciencia tb, coitado!) , e nada além, nem uma luz para a desesperada da noiva.
Daí, começam (ou recomeçam) as brigas… e horas e horas de reclamaçao que o noivo nao participa, que nao quer saber de nada, que nao tá nem aí.. blábláblá
E isso tudo se repete em ciclos de algumas semanas ….
Por isso, termino com o pensamento do começo. A CLT deveria dar uma brecha, uma folga, para as coitadas das noivas (mulheres modernas, trabalhadores e que pagam sua própria festa em alguns casos) nesse período. Defenderia um período como a licença maternidade , de 4 a 6 meses, de afastamento do trabalho, nem que seja meio período ou 2 vezes na semana, para os afazeres casamentícios…. remunerados, claro!!!
Licença pré - casamento, já!
Deveria haver na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) algum artigo que protegesse as NOIVAS. Ou seja, seria um período antes do casamento, que a noiva teria para poder ter tempo de planejar, preparar e fazer as coisas com calma. E é impossível ser noiva , trabalhar, ir ao salao para se manter linda, fazer dieta para nao ficar gorda no vestido (apesar de toda ansiedade com os preparativos), ir ao shopping, fazer compras, pensar na casa nova, nos móveis, aguentar o chefe chato, a sogra e a mãe querendo casar de novo , tudo num período de meses!!
Ser noiva é complicado e é uma funçao que só as mulheres podem exercer. De um universo de homens, pouquíssimos conseguem (ou sobrevivem). Não sei se é pela repetiçao do assunto por muito tempo a fio, ou se pela riqueza de detalhes ou se pela enorme quantidade de decisões (aparentemente inúteis e irrelevantes) a serem tomadas em pouco tempo… a verdade é que o mundo dos casamentos foi feito, basicamente, para as noivas (leia-se: sexo feminino).
Elas sofrem. Sofrem mesmo. Pensam em cada detalhe. Visualizam a toalha daquela cor com a flor da outra, a forminha com o doce, a letra do texto do convite com o estilo do envelope, o modelo do bolo, a localizaçao exata das flores que estarão no bolo, o preço de tudo (extorsivamente altos!), noites em claro por conta dos preços extorsivos, a cor da fita dos bem casados, a lembrança que será dada aos padrinhos, a festinha do chá de panela, a bebida do open bar, a música que eles vão dançar, e por ai vai… é uma lista aparentemente interminável, de tão minuciosa e milimetricamente preparada.
Ser noiva junto com trabalho é quase a beira da demissão. O dia inteiro, na frente do computador, é revezado entre documentos do Word, planilhas de excel e blogs, sites e orkuts relacionados ao tema mais delicioso do mundo: casamento.
No segundo em que vc pensa se na frase que vc está escrevendo naquela carta, no trabalho , precisa ou não de crase no “A” , seu pensamento é levado diretamente para os arranjos de mesa e a palheta de cores possíveis e quase infinita para a sua tão sonhada decoração. É quase como uma abdução extraterrestre. E quando vc volta, se passou mais meia hora, sem produçao…
É nesse mundo de muitos problemas, trabalho, desafios, cansaço e malabarismos, fazendo do limão uma limonada, tornando as 24 horas do dia parecerem 56, que as noivas se dividem até o dia do casamento. Saem mortas do trabalho às 19h e vão direto para outro escritório: o do fotógrafo, do vídeo, do DJ, e por ai vai, numa sequencia aparentemente interminável de gastos, stress, e um turbilhao de incertezas.
Algumas vezes, ela até tenta desabafar com o noivo. Ou tentam dividir a responsabilidade na hora de tomar uma decisão muito importante (leia-se : de vida ou morte) naquela momento.
Algumas vezes, o diálogo é mais ou menos assim:
- Amor, estava aqui pensando na cor da decoraçao da festa. - diz a noiva, como se ela não estivesse se consumindo com esse assunto há meses. Soa como se ela tivesse pensado sobre isso naquele momento, do nada, pela primeira vez….).
- Hum… e ai? - Diz o noivo
- O que vc acha de amarelo com laranja?
- Cruzes! Acho esquisito. Nada a ver.
Mal sabe ele que 3 meses de buscas, pesquisas de fotos, noites sem dormir, mtoooos emails trocados com amigas, pesquisa de flores do tom laranja terroso com amarelo chá, e qual a época de cada espécie de flor nesse tom existetes no planeta, acabam de ser jogados por terra, totalmente desconsiderados.
- Mas, entao, me diz o que vc gosta. - Diz a noiva, tentando continuar o diálogo.
- Ah, não sei. Qualquer cor. Escolhe vc, amor.
Os noivos não entendem que não é assim. Ele simplesmente detruiu tudo o que ela pensou, em meses, e que teve coragem de falar naquele segundo totalmente programado. E , ao mesmo tempo, não ofereceu nenhuma outra soluçao. Arruinou tudo, sem piedade (e sem consciencia tb, coitado!) , e nada além, nem uma luz para a desesperada da noiva.
Daí, começam (ou recomeçam) as brigas… e horas e horas de reclamaçao que o noivo nao participa, que nao quer saber de nada, que nao tá nem aí.. blábláblá
E isso tudo se repete em ciclos de algumas semanas ….
Por isso, termino com o pensamento do começo. A CLT deveria dar uma brecha, uma folga, para as coitadas das noivas (mulheres modernas, trabalhadores e que pagam sua própria festa em alguns casos) nesse período. Defenderia um período como a licença maternidade , de 4 a 6 meses, de afastamento do trabalho, nem que seja meio período ou 2 vezes na semana, para os afazeres casamentícios…. remunerados, claro!!!
Licença pré - casamento, já!
abril 23, 2010
abril 21, 2010
Porque não há nada tão brasiliense...
Travessia do Eixão
Legião Urbana
Composição: Nicolas Behr
Nossa Senhora do Cerrado
Protetora dos pedestres
Que atravessam o eixão
Às seis horas da tarde
Fazei com que eu chegue são e salvo
Na casa da Noélia
Nonô Nonô Nonô Nonônô ...
Parabéns Brasília!
Céu de Brasília
Traço do arquiteto
Gosto tanto dela assim
Linha do Equador - Djavan
Existe para sempre um pouco de Brasília em mim.
Minha infância, meus primeiros passos, minha origem...
Meu sonho, minha loucura, meu extase...
Meu eu...
Cidade linda em seu meio século de existência.
Suja por seus inúteis habitantes.
Cultuada pelos seus amantes.
Bradada pelso seus intelectuais.
Diversidade...
Mundo que me faz falta as vezes...
Ás vezes...
abril 20, 2010
Coisinhas de casar 3...
abril 19, 2010
abril 18, 2010
abril 15, 2010
Um pouco de Paulo Freire...
Coisinhas de casar 2...
Lembrancinhas
Fofas, estilosas, úteis, práticas, exóticas, imprevisíveis, originais, tudo...
Fofas, estilosas, úteis, práticas, exóticas, imprevisíveis, originais, tudo...
Brigadeiro de colher
caixinha para bem-casados em forma de noivinho e noivinha
lasanhas congeladas
mini-bolos
potinhos com caricaturas
Tic Tac e barrinhas de chocolate personalizadas
lencinhos de papel para conter a emoção
leques personalizados para amenizar o calor
água mineral personalizada
porta-copos
Havaianas personalizadas
Canecas personalizadas
Saches de chá com a logomarca do casal
Pastilhas
Santo Antônio para as amigas solteiras
O meu emprego perfeito!
Tchau pra quem fica, eu vou ganhar a vida!!!!
http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1567876-6091,00-JOBPARADEBBY.html
http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1567876-6091,00-JOBPARADEBBY.html
abril 13, 2010
abril 12, 2010
abril 09, 2010
Porque hoje é sexta-feira...
... e o friozinho inspira!
Os que se amaram como nós? Busquemos
as antigas cinzas do coração queimado
e ali que tombem um por um nossos beijos
até que ressuscite a flor desabitada.
Amemos o amor que consumiu seu fruto
e desceu à terra com rosto e poderio:
tu e eu somos a luz que continua,
sua inquebrantável espiga delicada.
Ao amor sepultado por tanto tempo a frio,
por neve e primavera, por esquecimento e outono,
acerquemos a luz de uma nova maça,
do frescor aberto por uma nova ferida,
como o amor antigo que caminha em silêncio
por uma eternidade de bocas enterradas
Pablo Neruda
Os que se amaram como nós? Busquemos
as antigas cinzas do coração queimado
e ali que tombem um por um nossos beijos
até que ressuscite a flor desabitada.
Amemos o amor que consumiu seu fruto
e desceu à terra com rosto e poderio:
tu e eu somos a luz que continua,
sua inquebrantável espiga delicada.
Ao amor sepultado por tanto tempo a frio,
por neve e primavera, por esquecimento e outono,
acerquemos a luz de uma nova maça,
do frescor aberto por uma nova ferida,
como o amor antigo que caminha em silêncio
por uma eternidade de bocas enterradas
Pablo Neruda
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