Ai gente, me desculpem, mas hoje eu vou babar...
O Natanzinho vai fazer a apresentação de fim de ano da escola vestido de palhaço!
Pensem numa mãe que não vai cansar de lamber a cria... hehehehehe
Depois eu posto umas fotos...
Beijomeliga!
novembro 28, 2008
É Deus ou nosso livre arbítrio?
Estou chocada com a situação dos moradores de Santa Catarina. De certa forma, a gente acaba se habituando a ver na TV cenas trágicas, mas parece que quando acontece no seu país, tão próximo, incomoda mais. É um cenário triste e eu fico imaginando o desespero das vítimas. Pessoas que perderam tudo, não só a casa, mas uma vida de trabalho. E as pessoas que perderam seus entes, parentes, família inteira. É desolador...
E nesse ambiente de dor e sofrimento, há quem diga e acredite que é vontade de Deus. Ou um sinal do fim dos tempos, um novo dilúvio que estaria por vir. Sinceramente, como cristã, não acredito que Deus esteja fazendo isso... Não acredito em castigo dos céus, purificação da terra, nada disso... Não acredito que Deus, na sua grandiosidade, puniria sua criação perfeita, sua imagem e semelhança, dessa forma.
Acredito sim, nos efeitos do livre arbítrio que eles nos deixou. É muito fácil colocar a culpa toda em Deus, enquanto nós homens nos sentimos donos do mundo para fazer o que bem entendamos, sem sequer pensar na sua vontade, ou pior, lembrar da sua existência.
Tudo o que nós vemos agora, são reflexos de obras impensadas, de atitudes inconseqüentes, de uma relação desarmônica com a natureza. E infelizmente a tendência é piorar. Por que cada vez mais o ter supera o ser e para isso temos que passar por cima de tudo e todos.
E o reflexo de tudo isso é o que vemos. A natureza ta dando o seu grito de já chega! Ela cansou de ser explorada, de sempre ter que dar tudo e não receber nada. Sempre dá espaço a humanóides prepotentes que só sabem olhar pra si próprios.
O planeta não é só dos homens. É de todo o ecossistema que nele habita. E para que vivamos em paz, além de exercitar a tolerância entre os povos, devemos exercitar também o cuidado com a natureza. Com tudo o que temos, de onde viemos, e sem ela não viveremos.
Enquanto essa consciência não acontece, vamos pelo menos exercitar a solidariedade. No Brasil inteiro estão campanhas para arrecadarem roupas, alimentos, água e dinheiro para a reconstrução das casas dos desabrigados.
Resta a nós reconhecermos o nosso papel de cidadãos, humanos e habitantes desse planeta e tentarmos concertar um pouco desse estrago que fazemos já algum tempo...
Isso aqui não é nenhum discurso ecológico ou político, muito menos religioso. É um pedido para que sejamos humanos, que valorizemos a vida, que ajudemos a quem precisa de nós agora.
Valeu!
E nesse ambiente de dor e sofrimento, há quem diga e acredite que é vontade de Deus. Ou um sinal do fim dos tempos, um novo dilúvio que estaria por vir. Sinceramente, como cristã, não acredito que Deus esteja fazendo isso... Não acredito em castigo dos céus, purificação da terra, nada disso... Não acredito que Deus, na sua grandiosidade, puniria sua criação perfeita, sua imagem e semelhança, dessa forma.
Acredito sim, nos efeitos do livre arbítrio que eles nos deixou. É muito fácil colocar a culpa toda em Deus, enquanto nós homens nos sentimos donos do mundo para fazer o que bem entendamos, sem sequer pensar na sua vontade, ou pior, lembrar da sua existência.
Tudo o que nós vemos agora, são reflexos de obras impensadas, de atitudes inconseqüentes, de uma relação desarmônica com a natureza. E infelizmente a tendência é piorar. Por que cada vez mais o ter supera o ser e para isso temos que passar por cima de tudo e todos.
E o reflexo de tudo isso é o que vemos. A natureza ta dando o seu grito de já chega! Ela cansou de ser explorada, de sempre ter que dar tudo e não receber nada. Sempre dá espaço a humanóides prepotentes que só sabem olhar pra si próprios.
O planeta não é só dos homens. É de todo o ecossistema que nele habita. E para que vivamos em paz, além de exercitar a tolerância entre os povos, devemos exercitar também o cuidado com a natureza. Com tudo o que temos, de onde viemos, e sem ela não viveremos.
Enquanto essa consciência não acontece, vamos pelo menos exercitar a solidariedade. No Brasil inteiro estão campanhas para arrecadarem roupas, alimentos, água e dinheiro para a reconstrução das casas dos desabrigados.
Resta a nós reconhecermos o nosso papel de cidadãos, humanos e habitantes desse planeta e tentarmos concertar um pouco desse estrago que fazemos já algum tempo...
Isso aqui não é nenhum discurso ecológico ou político, muito menos religioso. É um pedido para que sejamos humanos, que valorizemos a vida, que ajudemos a quem precisa de nós agora.
Valeu!
novembro 27, 2008
Porque usamos a aliança de casamento no quarto dedo...
Uma linda mensagem, que nos faz rever nossos conceitos modernistas.
Palavras de Marx
"A alienação em sua essência significa que cada esfera (como a economia, a moral, a religião) me impõe uma norma diversa e antiética: uma da moral, a outra da economia política, porque cada uma é uma determinada alienação do homem e estabelece um determinado setor de atividade substancial alienada e se comporta como estranha em relação à outra alienação."
novembro 24, 2008
Fases da Vida
Ontem eu vivi um dia de repórter. Fui fazer umas imagens e tentar umas entrevistas para o meu trabalho, no local de prova dos vestibulandos de Medicina. Pensem numa loucura! Uma barulheira, um corre-corre, gente pra lá, gente pra cá, buzina de carro, engarrafamento, gente chorando já antes da prova, pais apavorados... Enfim, um daqueles cenários que Dante descreveria melhor do que eu.
Consegui imagens ótimas, conversei com alunos muito tranquilos (eu queria era uns bem estressados, mas esses não queriam papo!), com pais ansiosos, e fiquei um bom tempo analisando aquela situação toda. Eu nunca tinha parado pra pensar o que rege esse universo onde todos os caminhos se convertem a um único propósito: passar no vestibular.
Olhando toda a quela agitação eu me dei conta de tudo o que move aquelas pessoas. É um ano(ou uma vida) de planos, sonhos, dedicação, desejos, sacrifícios, cobranças, tudo por uma prova. E essa prova é o que vai decidir se você vai ser o que você quer ser. Ou se você tem dinheiro pra investir no que você quer ser. Vestibular virou algo tão comercial que seu fundamento educacional perdeu completamente o sentido. É incrível o número de banquinhas e propagandas de colégios e cursinhos no local. Eu mesma me acabei em Club Social e chocolates que eu ganhei nas sacolinhas do COC. Ou seja, se não passou junte-se a gente e garanta sua vaga! E os alunos com camisetas das escolas: Yes Stress! Eu vim buscar o que é meu! e coisas do tipo com a logo do Colégio bem grande também. É... virou uma grande rede Business.
De humano mesmo só a apreensão que se percebe nos olhos dos predestinados a passar pelo ritual e dos pais que nada podem fazer além de torcer, rezar e acreditar nas suas crias. Ali sim, percebe-se a ansiedade de uma dedicação, de determinação, de sonhos, ideais... É participar do jogo e querer vencer!
Vi um menino que chegou atrasado, os portões já estavam fechados. A expressão de decepção tanto dele quanto do pai dele eram tão nítidas,que parecia que podia sentir o que eles sentiam. Deu vontade de chorar a tristeza dele, tadinho... Tinha a maior carinha de nerd, as vezes até dava um ótimo médico...
Mas parece que depois que a gente passa dessa fase, o sentido da coisa muda. Não precisava tanta pressão, tanto nervosismo, tanta ansiedade. É só uma fase que precisamos passar. Só uma fase como tantas outras da vida. Uma espécie de ritual de amadurecimento. E é depois dele que você começa a ser adulto!
Apenas mais uma fase da vida que, em momentos como o que presenciei ontem, se dá graças a Deus por ter passado dela! rs
Consegui imagens ótimas, conversei com alunos muito tranquilos (eu queria era uns bem estressados, mas esses não queriam papo!), com pais ansiosos, e fiquei um bom tempo analisando aquela situação toda. Eu nunca tinha parado pra pensar o que rege esse universo onde todos os caminhos se convertem a um único propósito: passar no vestibular.
Olhando toda a quela agitação eu me dei conta de tudo o que move aquelas pessoas. É um ano(ou uma vida) de planos, sonhos, dedicação, desejos, sacrifícios, cobranças, tudo por uma prova. E essa prova é o que vai decidir se você vai ser o que você quer ser. Ou se você tem dinheiro pra investir no que você quer ser. Vestibular virou algo tão comercial que seu fundamento educacional perdeu completamente o sentido. É incrível o número de banquinhas e propagandas de colégios e cursinhos no local. Eu mesma me acabei em Club Social e chocolates que eu ganhei nas sacolinhas do COC. Ou seja, se não passou junte-se a gente e garanta sua vaga! E os alunos com camisetas das escolas: Yes Stress! Eu vim buscar o que é meu! e coisas do tipo com a logo do Colégio bem grande também. É... virou uma grande rede Business.
De humano mesmo só a apreensão que se percebe nos olhos dos predestinados a passar pelo ritual e dos pais que nada podem fazer além de torcer, rezar e acreditar nas suas crias. Ali sim, percebe-se a ansiedade de uma dedicação, de determinação, de sonhos, ideais... É participar do jogo e querer vencer!
Vi um menino que chegou atrasado, os portões já estavam fechados. A expressão de decepção tanto dele quanto do pai dele eram tão nítidas,que parecia que podia sentir o que eles sentiam. Deu vontade de chorar a tristeza dele, tadinho... Tinha a maior carinha de nerd, as vezes até dava um ótimo médico...
Mas parece que depois que a gente passa dessa fase, o sentido da coisa muda. Não precisava tanta pressão, tanto nervosismo, tanta ansiedade. É só uma fase que precisamos passar. Só uma fase como tantas outras da vida. Uma espécie de ritual de amadurecimento. E é depois dele que você começa a ser adulto!
Apenas mais uma fase da vida que, em momentos como o que presenciei ontem, se dá graças a Deus por ter passado dela! rs
novembro 22, 2008
A minha insanidade
Que eu nunca fui normal, isso eu sempre soube. Que as pessoas me acham louca também, porque algumas ainda falam. Mas eu sempre acreditei que ser louca num mundo "cão" era ser normal. Não sou uma rebelde sem causa, mas eu luto por tudo o que acredito, sejam opiniões, atitudes, posturas, conceitos e preconceitos. E sempre vivi de acordo com o que eu acredito ser ético. Meu botão do "foda-se" é ligado permanentemente e a minha personalidade está em ser do jeito que eu gosto de ser.
Mas eu comecei a me dar conta da mutação da vida. Com o passar dos anos essa rebeldia tende a perder força. É muito difícil lutar contra o sistema, enfrentar toda essa força que sempre nos impulsiona para buscar as mesmas coisas. Mesmo sem querer, quando damos por nós, estamos na onda. E quanto mais o tempo passa, a gente percebe a necessidade de seguir a onda.
Continuo a seguir tudo aquilo que acredito. Confio plenamente na minha intuição e nas verdades que eu sinto dentro de mim. Mas hoje eu tenho a consciência do quanto sou pequena frente ao universo ao meu redor. São muitas coisas pra eu conseguir abraçar só com meus dois bracinhos...
Então aprendi a fazer escolhas, a definir prioridades, a reconhecer a necessidade de fazer parte de um sistema, de ser o "normal" que agrade a todos. Mas não tem jeito, quando eu dou por mim, a Debora louca, estérica, brincalhona, criançona e sem noção espontâneamente escapa do meu esteriótipo moral conservador.
Quer saber? Adoro minha insanidade! Do meu jeito eu penso, reflito, questiono coisas que as pessoas simplesmente absorvem. invento filofias, uso minha sensibilidade e sigo minha intuição. Tudo isso agora reage dentro de mim de uma forma mais madura, mias adulta. Faz parte do ciclo da vida. Faz parte de mim! E é uma parte que faço questão que exista!
Mas eu comecei a me dar conta da mutação da vida. Com o passar dos anos essa rebeldia tende a perder força. É muito difícil lutar contra o sistema, enfrentar toda essa força que sempre nos impulsiona para buscar as mesmas coisas. Mesmo sem querer, quando damos por nós, estamos na onda. E quanto mais o tempo passa, a gente percebe a necessidade de seguir a onda.
Continuo a seguir tudo aquilo que acredito. Confio plenamente na minha intuição e nas verdades que eu sinto dentro de mim. Mas hoje eu tenho a consciência do quanto sou pequena frente ao universo ao meu redor. São muitas coisas pra eu conseguir abraçar só com meus dois bracinhos...
Então aprendi a fazer escolhas, a definir prioridades, a reconhecer a necessidade de fazer parte de um sistema, de ser o "normal" que agrade a todos. Mas não tem jeito, quando eu dou por mim, a Debora louca, estérica, brincalhona, criançona e sem noção espontâneamente escapa do meu esteriótipo moral conservador.
Quer saber? Adoro minha insanidade! Do meu jeito eu penso, reflito, questiono coisas que as pessoas simplesmente absorvem. invento filofias, uso minha sensibilidade e sigo minha intuição. Tudo isso agora reage dentro de mim de uma forma mais madura, mias adulta. Faz parte do ciclo da vida. Faz parte de mim! E é uma parte que faço questão que exista!
novembro 21, 2008
Tem coisas que só Almodóvar faz em você
Semana passada estava acontecendo uma mostra de filmes de Woody Allen e Almodóvar na UFG. A entrada era franca e eu, como adooooooooro um bom filme, fui aproveitar.Lóoooooogico!
Filmes de Allen todo mundo já conhece, aquele velho gênero comédia, leve e agradável a todos que consigam entender sua comicidade. Os de Almodóvar é que me chamaram mais a atenção. Pra falar a verdade, mexeram muito comigo. Principalmente o Tudo Sobre Minha Mãe. O drama da mãe que perdeu o filho, a freira grávida e com uma mãe autoritária e incompreensiva me lembaram muito fatos da minha vida.
A verdade é que Almodóvar consegue mexer com tabus de forma extremamente sutil e eficaz. Nos faz voltar os olhos a assuntos que quase sempre nos recusamos a comentar ou simplesmente servem de piadas em mesas de bar. Mas há uma delicadeza, uma sutileza, uma humanidade nos seus persongens que conquista a gente. Os personagens, principalmente os que são marginaizados pela sociedade, pelo preconceito, ganham um foco todo especial, e nos obrigam a entender sobre eles, a aceitá-los nem que seja só até o final o filme. E são esses personagens que nos trazem as maiores lições.
Uma personagem em especial me chamou muito a atenção: Agrado, o travesti sempre solícito e amigo. Cômica sem ser caricata, com atitudes e posturas comuns a qualquer um que se diga "normal". Mas tem uma fala dela que eu adorei! Achei o trecho na web (Salve, Google! rs). Olhem só!
"Cancelaram o espetáculo. Aos que quiserem será devolvido o
ingresso. Mas aos que não tiverem o que fazer e já estando no
teatro, é uma pena saírem. Se ficarem, eu irei diverti-los com a
história de minha vida. Adeus, sinto muito [aos que estão saindo].
Se ficarem aborrecidos, ronquem, assim RRRRR. Entenderei, sem
ter meus sentimentos feridos. Sinceramente. Me chamam
Agrado, porque toda a minha vida sempre tento agradar aos
outros. Além de agradável, sou muito autêntica. Vejam que
corpo. Feito à perfeição. Olhos amendoados: 80 mil. Nariz: 200
mil. Um desperdício, porque numa briga fiquei assim [mostra o
desvio no nariz]. Sei que me dá personalidade, mas, se tivesse
sabido, não teria mexido em nada. Continuando. Seios: dois,
porque não sou nenhum monstro. Setenta mil cada, mas já
estão amortizados. Silicone... – Onde? [Grita um homem da
platéia]. Lábios, testa, nas maçãs do rosto, quadris e bunda. O
litro custa 100 mil. Calculem vocês, pois eu perdi a conta.
Redução de mandíbula, 75 mil. Depilação completa a laser,
porque a mulher também veio do macaco, tanto ou mais que
o homem. Sessenta mil por sessão. Depende dos pêlos de cada
um. Em geral duas a quatro sessões. Mas se você for uma diva
flamenca, vai precisar de mais. Como eu estava dizendo, custa
muito ser autêntica, senhora. E, nessas coisas, não se deve
economizar, porque se é mais autêntica quanto mais se parece
com o que sonhou para si mesma."
SE É MAIS AUTÊNTICA QUANTO MAIS SE PARECE COM O QUE SONHOU PARA SI MESMA...
Tô pensando nessa frase até hoje... Tantas pessoas que se dizem autêntics e, se pensarmos por essa ótica, não chegam nem perto....
Acho que ela tem razão. A gente deve nascer, crescer e viver para aquilo que queremos ser e viver.
O difícil é saber pra que eu quero viver, quanto mais como!rs
Mas Almodóvar conseguiu me deixar pensativa, e por muito, muito tempo....
Filmes de Allen todo mundo já conhece, aquele velho gênero comédia, leve e agradável a todos que consigam entender sua comicidade. Os de Almodóvar é que me chamaram mais a atenção. Pra falar a verdade, mexeram muito comigo. Principalmente o Tudo Sobre Minha Mãe. O drama da mãe que perdeu o filho, a freira grávida e com uma mãe autoritária e incompreensiva me lembaram muito fatos da minha vida.
A verdade é que Almodóvar consegue mexer com tabus de forma extremamente sutil e eficaz. Nos faz voltar os olhos a assuntos que quase sempre nos recusamos a comentar ou simplesmente servem de piadas em mesas de bar. Mas há uma delicadeza, uma sutileza, uma humanidade nos seus persongens que conquista a gente. Os personagens, principalmente os que são marginaizados pela sociedade, pelo preconceito, ganham um foco todo especial, e nos obrigam a entender sobre eles, a aceitá-los nem que seja só até o final o filme. E são esses personagens que nos trazem as maiores lições.
Uma personagem em especial me chamou muito a atenção: Agrado, o travesti sempre solícito e amigo. Cômica sem ser caricata, com atitudes e posturas comuns a qualquer um que se diga "normal". Mas tem uma fala dela que eu adorei! Achei o trecho na web (Salve, Google! rs). Olhem só!
"Cancelaram o espetáculo. Aos que quiserem será devolvido o
ingresso. Mas aos que não tiverem o que fazer e já estando no
teatro, é uma pena saírem. Se ficarem, eu irei diverti-los com a
história de minha vida. Adeus, sinto muito [aos que estão saindo].
Se ficarem aborrecidos, ronquem, assim RRRRR. Entenderei, sem
ter meus sentimentos feridos. Sinceramente. Me chamam
Agrado, porque toda a minha vida sempre tento agradar aos
outros. Além de agradável, sou muito autêntica. Vejam que
corpo. Feito à perfeição. Olhos amendoados: 80 mil. Nariz: 200
mil. Um desperdício, porque numa briga fiquei assim [mostra o
desvio no nariz]. Sei que me dá personalidade, mas, se tivesse
sabido, não teria mexido em nada. Continuando. Seios: dois,
porque não sou nenhum monstro. Setenta mil cada, mas já
estão amortizados. Silicone... – Onde? [Grita um homem da
platéia]. Lábios, testa, nas maçãs do rosto, quadris e bunda. O
litro custa 100 mil. Calculem vocês, pois eu perdi a conta.
Redução de mandíbula, 75 mil. Depilação completa a laser,
porque a mulher também veio do macaco, tanto ou mais que
o homem. Sessenta mil por sessão. Depende dos pêlos de cada
um. Em geral duas a quatro sessões. Mas se você for uma diva
flamenca, vai precisar de mais. Como eu estava dizendo, custa
muito ser autêntica, senhora. E, nessas coisas, não se deve
economizar, porque se é mais autêntica quanto mais se parece
com o que sonhou para si mesma."
SE É MAIS AUTÊNTICA QUANTO MAIS SE PARECE COM O QUE SONHOU PARA SI MESMA...
Tô pensando nessa frase até hoje... Tantas pessoas que se dizem autêntics e, se pensarmos por essa ótica, não chegam nem perto....
Acho que ela tem razão. A gente deve nascer, crescer e viver para aquilo que queremos ser e viver.
O difícil é saber pra que eu quero viver, quanto mais como!rs
Mas Almodóvar conseguiu me deixar pensativa, e por muito, muito tempo....
novembro 18, 2008
Loucuras da vida
Estou a mil!
Quando penso que vou ter descanço, me aparece mais coisas pra fazer!
Affff... Faculdade... Mal necessário!
Minha professora de Sociologia passou o trabalho que será a nota final do curso: um filme. Sim, um curta de mais ou menos 10 minutos falando sobre a educação e fazendo relação a visão dos sociologos estudados.
A idéia é interessante, mas o tempo é muito curto, temos apenas duas semanas pra criar, filmar, editar e apresentar o tal filme.
E aí é que eu me enrolo! Eu já sou estressada por natureza, meu pefeccionismo cutuca minha paz, já começo a puxar as rédeas da situação, monopolizar o controle do grupo e quando o negócio é criar então... A cabeça vai a mil! Putz! Eu devia fazer alguma coisa ligada a arte. Mas quem disse que tabalhar com crianças não é uma arte... Olha a loira filosofando! rs
Bom, achar o tema até que não foi dificil, e logo o filme foi estruturando na minha cabeça. Penso em um documentário, com entrevistas, visões eu uma reflexão sobre uma música báaaaaaasica da Legião Urbana. Acho que vai ficar bacana. Se sair do jeito que eu to pensando, lógico!
Agora a questão é achar o pessoal pra entrevistar, camera pra filmar e alguém pra editar.
ALGUÉM SE HABILITA A AJUDAR?
Apesar da tensão, estou adorado experência. E estou mega ansiosa pra ter o trabalho final. Não só pelo tema, ou pela produção, roteiro ou qualquer uma dessas formalidades cinematográficas. Mas pelo que eu quero fazer, se as pessoas vão entender minha mensagem, se vão conseguir pensar, refletir, questionar... Esse é o meu objetivo. exer com gente, fazer aquelas pessoas saírem do seus mundinhos de rotinas estressantes e pensar um pouco.
Marx e Durkheim são brilhante, ada um ao seu modo, no seu pensmento, e temos muito o que pensar a cerca do legado que eles deixaram.
Pensar dói, mas é preciso pensar mais...
Agora dá licença que eu vou filmar!
Beijomeliga!
Quando penso que vou ter descanço, me aparece mais coisas pra fazer!
Affff... Faculdade... Mal necessário!
Minha professora de Sociologia passou o trabalho que será a nota final do curso: um filme. Sim, um curta de mais ou menos 10 minutos falando sobre a educação e fazendo relação a visão dos sociologos estudados.
A idéia é interessante, mas o tempo é muito curto, temos apenas duas semanas pra criar, filmar, editar e apresentar o tal filme.
E aí é que eu me enrolo! Eu já sou estressada por natureza, meu pefeccionismo cutuca minha paz, já começo a puxar as rédeas da situação, monopolizar o controle do grupo e quando o negócio é criar então... A cabeça vai a mil! Putz! Eu devia fazer alguma coisa ligada a arte. Mas quem disse que tabalhar com crianças não é uma arte... Olha a loira filosofando! rs
Bom, achar o tema até que não foi dificil, e logo o filme foi estruturando na minha cabeça. Penso em um documentário, com entrevistas, visões eu uma reflexão sobre uma música báaaaaaasica da Legião Urbana. Acho que vai ficar bacana. Se sair do jeito que eu to pensando, lógico!
Agora a questão é achar o pessoal pra entrevistar, camera pra filmar e alguém pra editar.
ALGUÉM SE HABILITA A AJUDAR?
Apesar da tensão, estou adorado experência. E estou mega ansiosa pra ter o trabalho final. Não só pelo tema, ou pela produção, roteiro ou qualquer uma dessas formalidades cinematográficas. Mas pelo que eu quero fazer, se as pessoas vão entender minha mensagem, se vão conseguir pensar, refletir, questionar... Esse é o meu objetivo. exer com gente, fazer aquelas pessoas saírem do seus mundinhos de rotinas estressantes e pensar um pouco.
Marx e Durkheim são brilhante, ada um ao seu modo, no seu pensmento, e temos muito o que pensar a cerca do legado que eles deixaram.
Pensar dói, mas é preciso pensar mais...
Agora dá licença que eu vou filmar!
Beijomeliga!
Assinar:
Postagens (Atom)