janeiro 26, 2016

A maior prova de amor do mundo!

Em dezembro fizemos uma viagem a Índia e, sim, ela é tudo e um pouco mais do que ouvimos falar.
Mas o que mais me encantou, sem dúvidas, foi o Taj Mahal.


                                      


O Taj Mahal é um mausoléu situado na cidade de Agra, na Índia. Foi construído a mando do Imperador mongol Shah Jahan para a sua esposa preferida, que morreu durante o parto do seu 14º filho. Sua construção demorou 22 anos e precisou de cerca de 20 mil homens. 


A construção é toda em mármore branco do tipo macarena, com pedras preciosas incrustadas. A técnica de incrustação é uma técnica milenar e típica dessa região da índia.



Todo o complexo foi construído tendo como preocupação a simetria. O mausoléu fica de forma centralizada e as construções laterais são simetricamente iguais. Os detalhes do próprio Taj respeitam essa simetria.


O Complexo possui três portões de entrada como esse abaixo. Esse da foto é o principal, de onde temos a vista da frente do mausoléu. Os outros tinham cada um uma finalidade destinada a um tipo de público (servos, nobreza, etc.). É a utilizada a mesma técnica da incrustação, mas aqui é utilizada a pedra arenisca para dar essa coloração coral.



Ao entrar no portão, temos uma vista fantástica: o mausoléu como em uma moldura.


Passando pelo portão, temos acesso ao belíssimo jardim, cortado em cruz por espelhos d'água.
É um belíssimo cartão postal e um lugar perfeito para fotos românticas.



 Todo o prédio é incrustado por pedras preciosas e semipreciosas como ametistas, jaspe, cristal, jade, turquesas, lápis-lazuli, safiras e quartzos. A técnica da incrustação não permite a retirada das pedras sem a danificação de toda a estrutura. Essa é uma das explicações de que, mesmo com todas as invasões que a Índia sofreu, o Taj continua intacto a tanto tempo,


A entrada principal do mausoléu é decorada com versos do alcorão em mármore negro, incrustado no mármore branco. A escrita vai aumentando de tamanho a medida em que vai ganhando altura, de forma que quem veja de baixo, tenha a impressão de que está toda a escrita num mesmo tamanho.



Dentro do prédio principal encontra-se os dois túmulos: o da esposa, menor e bem ao centro, e o do imperador, maior e o único elemento que não respeita a simetria de todo o complexo.


 Do lado esquerdo do prédio principal temos uma mesquita. Ela é aberta às sextas-feiras aos muçulmanos, por isso o Taj Mahal não é aberto a visitação neste dia.


Do lado direito do prédio, para dar simetria ao complexo, foi construída uma casa de hóspedes, semelhante a arquitetura da mesquita. Segundo nosso guia, nunca utilizada para essa finalidade.


Ao fundo do Taj Mahal do outro lado do rio Yamuna, está o local onde deveria ser construído o Taj Mahal em mármore preto, que receberia os restos mortais do imperador. Mas, diz a lenda, que antes que tenha concluído a construção, o filho do imperador deu um golpe, prendendo o pai e tomando o poder, deixando de lado o projeto do Taj Mahal Negro.


A ideia era fazer do complexo uma simetria ao estilo Yin e Yang, o claro e o escuro, o dia e a noite, um prédio refletindo o outro, não só nas águas do rio, mas sob a luz do sol ou do luar.



O alicerce ainda existe, utilizando a mesma engenharia do Taj Mahal branco, um interessante sistema anti-terremotos. Mas só restam ruínas do que poderia ser um belíssimo complexo arquitetônico.



A cidade de Agra em si não é muito atrativa, é uma típica cidade do interior com tudo que poderia haver de desorganização e falta de saneamento de que se tenha conhecimento na Índia. É impressionante que uma da maravilhas do mundo moderno esteja situada numa cidade sem infraestrutura alguma.
Mas mesmo assim ainda possui muitos pontos impressionante.
Ainda assi, sem dúvidas, o Taj Mahal é o mais magnífico! Vale a pena a viagem!

Namastê!


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